Estou longe de ser um especialista em David Bowie ou mesmo um daqueles seus fãs absolutos/incondicionais. Talvez porque nunca tenha assimilado integralmente os excessos de heterodoxia das suas metamorfoses artísticas e pessoais e também porque o período mais alto da sua carreira (claramente a década de 70) me tenha já apanhado numa fase menos teen da vida ou, o que vai dar ao mesmo, numa fase em que as minhas preocupações se encontravam largamente desviadas em favor de outras matérias.
Não obstante, e como tinha obrigatoriamente de ser, recuperei tardiamente algum do tempo perdido, a ponto de haver temas de Bowie que ocupam o top imediato de presenças no meu melhor imaginário de memórias e, consequentemente, de preferências musicais – à cabeça, o seu primeiro hit, aquele “Space Oddity” (1969) que começa com ground control to major Tom..., mas igualmente “The Man Who Sold the World” (1970), “Changes” (1971), “Life on Mars” (1971), “Ziggy Stardust” (1972), “Starman” (1972), “Young Americans” (1975), “Heroes” (1977) e “Ashes to Ashes” (1980) ou mesmo os posteriores “Let’s Dance” (1983), “Modern Love” (1983), “I’m Afraid of Americans” (1997) e “Bring Me the Disco King” (2003). E por fim, a crer nos louvores das críticas, ainda me falta aceder ao recentíssimo “Blackstar”...
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