quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

SESSENTA E DOIS

(a partir de Stuart Carlson, https://www.cartoonstock.com)


Volto de passagem à questão da obscena desigualdade de rendimentos e riqueza à escala mundial, que já aqui abordei em post do passado dia 22. Primeiro, para acrescentar alguns registos complementarmente sintomáticos em relação à observação da Oxfam de que, em 2015, apenas 62 indivíduos possuem a mesma riqueza do que os 50% mais pobres da humanidade: (i) estes 50% mais pobres são nada mais nada menos do que 3,6 mil milhões de pessoas igualmente em concreto; (ii) o património dos ditos 62 mais ricos (atualmente avaliado em 1,76 biliões de dólares) cresceu 44% no último quinquénio (mais de 540 mil milhões de dólares), contra uma quebra de 41% do da metade mais pobre; (iii) recuando cinco anos, para a mesma equivalência aos 50% mais pobres ainda era necessário juntar 388 indivíduos (situação igualmente espantosa, mas sempre eram mais de seis vezes bilionários a considerar). Segundo, para trazer à luz do dia as caras que a “Forbes” identifica como sendo as daqueles tais 62 e as respetivas origens e fontes principais de acumulação financeira.



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