domingo, 24 de janeiro de 2016

MERKOZY EM NOVO FORMATO

(Peter Schrank, http://www.economist.com)

Quem diria que aqueles nossos dois “queridos líderes” dos tristes tempos áureos (?) da crise das dívidas soberanas na Zona Euro (acima, uma imagem de 2011) chegariam à segunda metade da mesma década na situação de terrível debilidade que é, presentemente, a de cada um deles (na respetiva, e obviamente nada irrelevante diferença, bem entendido)?

Foi vê-los esta semana, um a desculpar-se/retratar-se, desesperadamente e a torto e a direito, ao tomar conhecimento de que 80% dos franceses não veem com bons olhos o seu tão pessoalmente ansiado regresso por via de uma candidatura presidencial em 2017 e a outra cada vez mais politicamente isolada (correligionários, ex-amigos e quase todos os parceiros de coligação incluídos) e a penar em termos de popularidade perante os seus ingratos concidadãos (esses mesmos em nome dos quais praticamente destruiu a essência da construção europeia na primeira metade da década) por ter agora ousado agir dentro de alguma normalidade humanitária na lamentavelmente descontrolada questão dos refugiados.

Que tempos estes!

(cartoons de Pierre Kroll, http://www.lesoir.be e Rainer Schwalme, http://www.tagesspiegel.de)

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