Éramos próximos por interpostos amigos comuns, aliás muito próximos de ambos. Contido e discreto, mesmo algo sorumbático, o Aires era um tipo confiável e de firmes princípios. A última vez que o vi verdadeiramente satisfeito foi aquando de uma não muito longínqua deslocação a Torre de Moncorvo, a cuja autarquia presidiu durante sete mandatos consecutivos, entrevistando convidados na “Presidência Aberta” que apresentava quinzenalmente numa rádio local. Foi até ao fim – um fim que terá decidido como melhor entendeu e pôde... – um servidor das suas origens, um amigo do seu amigo e um consequente militante socialista. Que tenha ficado em paz!
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