Conheci o Jean Pisani-Ferry (JPF) durante a minha estada em Paris nos anos 80, mais concretamente no quadro do CEPII a que então se encontrava funcionalmente ligado e onde veio mais tarde a ter responsabilidades de direção. Ele já era, à época, um economista de sólida formação teórica e enorme capacidade analítica, tendo sido claramente um dos principais responsáveis pela notoriedade e credibilidade que aquela Instituição adquiriu e sendo atualmente um dos melhores e mais reputados economistas franceses.
Pois o JPF, após um período em que mais recentemente se dedicou com sucesso ao think-tank europeu “Bruegel” e em que se tornou um dos mais reconhecidos especialistas mundiais sobre a complexa questão da crise económica e financeira europeia, aceitou o desafio do governo francês de se tornar “Commissaire Général à la Stratégie et à la Prospective”. E é já nesse quadro que surge o interessante relatório “Quelle France dans Dix Ans? Les Chantiers de la Décennie”, que dirigiu sob encomenda da Presidência da República.
Vale bem a pena despender algum tempo a ler este trabalho de significativo fôlego, atravessado que é por variada e relevante informação e reflexão. À laia de aperitivo, junto abaixo um simples registo dos “objetivos a dez anos” que o mesmo integra e dos correspondentes marcos simbolicamente apontados como definidores do que desejavelmente deverão ser a economia e sociedade francesas em 2025. Um trabalho inspirador – ao contrário do que sustenta algum mainstream, nem tudo é mau só porque vem de França e não são poucas as vezes em que de lá vêm boas ideias e propostas inovadoras! –, a que certamente irei ter de voltar...
Pois o JPF, após um período em que mais recentemente se dedicou com sucesso ao think-tank europeu “Bruegel” e em que se tornou um dos mais reconhecidos especialistas mundiais sobre a complexa questão da crise económica e financeira europeia, aceitou o desafio do governo francês de se tornar “Commissaire Général à la Stratégie et à la Prospective”. E é já nesse quadro que surge o interessante relatório “Quelle France dans Dix Ans? Les Chantiers de la Décennie”, que dirigiu sob encomenda da Presidência da República.
Vale bem a pena despender algum tempo a ler este trabalho de significativo fôlego, atravessado que é por variada e relevante informação e reflexão. À laia de aperitivo, junto abaixo um simples registo dos “objetivos a dez anos” que o mesmo integra e dos correspondentes marcos simbolicamente apontados como definidores do que desejavelmente deverão ser a economia e sociedade francesas em 2025. Um trabalho inspirador – ao contrário do que sustenta algum mainstream, nem tudo é mau só porque vem de França e não são poucas as vezes em que de lá vêm boas ideias e propostas inovadoras! –, a que certamente irei ter de voltar...
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