quinta-feira, 19 de junho de 2014

UMA ROSA COBERTA DE ESPINHOS


O meu amigo Eduardo Ferro Rodrigues saiu à liça, em nome da rosa, na disputa interna do PS. Foi claro, conciso e assertivo nos três pontos que escolheu para se justificar:

· “estou de acordo com ele [António Costa] sobre a análise do passado e, sobretudo, do balanço que faz dos governos do PS”;

· “estou igualmente de acordo sobre a situação atual: não se pode aguardar pela alternância, tem de se construir uma alternativa”;

· estou ainda de acordo com Costa sobre o futuro, porque é necessário, depois das eleições, haver capacidade de formar um governo com o PS como mola impulsionadora e como base um governo de amplo apoio social e político capaz de se bater na Europa por Portugal”.

Mas, tudo visto e ponderado, o busílis acaba por estar sempre nos detalhes (que balanço? que alternativa? que apoio social e político?). Sendo que ressalta à vista desarmada que a situação que o PS atravessa é de uma enormíssima perigosidade para o partido e, sobretudo, para o País. Por mim, já não peço um golpe de asa reunificador mas ainda continuo na expectativa de qualquer coisinha mais no discurso e na propositura de António Costa...

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