Não vos vou falar, como é óbvio, do que se falou
e discutiu, ontem, no encontro de algumas pessoas do Porto com António Costa,
na Cooperativa Árvore. É sempre agradável rever amigos e simplesmente
conhecidos num espaço com aquelas características e é um sócio que fala, com
quotas em dia, e que sempre prezou aquele espaço como algo que nos transporta
para uma estética da liberdade.
O que gostaria de sublinhar é o aspeto simbólico
do encontro com António Costa se ter realizado na Árvore que conhecemos, ou
seja um espaço que preza o gosto do Porto pela liberdade e que representa
convergências que vão muito para além do que se convenciona designar a
esquerda. Este aspeto não é despiciendo na configuração do projeto que Costa
pensa apresentar aos Portugueses e sobretudo no modo como pensa o eventual
exercício do poder. E também representa algo de simbólico do ponto de vista do
lugar que caberá à cultura nesse mesmo exercício do poder.
Sem comentários:
Enviar um comentário