domingo, 8 de junho de 2014

DO BCE COMO PORQUINHO


(Jeremy Banks, “Banx”, http://www.ft.com)

As coincidências entre mim e o meu colega de blogue têm forçosamente de ocorrer. Não me refiro tanto aos conteúdos analíticos, onde convergimos muito frequentemente, mas sobretudo a algumas escolhas temáticas e ilustrativas que, ainda assim, vão surgindo em ciclos temporais razoavelmente longos. É o caso de hoje, com o António Figueiredo a abordar os dilemas do BCE sob inspiração de Münchau e recorrendo à mesma vinheta (acima) que os meus objetivos mais recuados tinham eleito para melhor tornar entendível aos cidadãos menos versados em temas económicos uma das decisões tomadas pelo BCE na Quinta-Feira – aliás a mais inédita de todas as anunciadas (incluindo, nomeadamente, a descida para 0,15% da taxa diretora e a constituição de uma linha de crédito barato de 400 mil milhões de euros para estimulação do crédito às PME’s) por passar a ser o primeiro grande banco central que leva uma taxa nuclear (a taxa de juro associada aos depósitos dos bancos em Frankfurt, neste momento em torno dos 32 mil milhões de euros) para um nível negativo (ver gráfico, autoria TVI). A ideia de o porquinho mealheiro começar a cobrar ao seu dono pelo serviço está bem esgalhada!

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