segunda-feira, 30 de junho de 2014

O DEBATE DO MÊS



Este foi um mês atípico, e não somente pela estranha inconstância climática. Internacionalmente, tivemos o abafamento do futebol – ai se o Brasil não ganha! – e, nacionalmente, estivemos dominados por uma crise no PS que se os deuses não ajudarem poderá vir a saldar-se pela implosão do mesmo. Mas entre umas aparências mais ou menos circunstanciais e umas essências mais ou menos murphianas, opto por mudar de pista e – exemplarmente coadjuvado por Emilio Giannelli (http://www.corriere.it) – fico-me por um tema europeu cuja natureza oscila precisamente entre as aparências e as essências e que tem por principal protagonista Matteo Renzi, um homem que chegou ao poder em Itália há dois meses, fez inúmeras promessas de reforma e mudança interna e na Europa, foi objeto de acusações de vaidade e megalomania, ganhou com largueza as suas eleições europeias, enfrentou Merkel e deu uma mão a Hollande e vai ser a partir de amanhã o novo presidente do Conselho Europeu. O que se pode esperar de tudo isto? Apenas mais um balão cheio de nada ou a inesperada chegada de alguma razão de esperança?


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