Confesso os meus mixed feelings em relação à solidez das competências e convicções de Jean-Claude Juncker para o desempenho do cargo de presidente da Comissão Europeia. Mas o certo é que, nas condições que tão estouvadamente foram criadas junto dos cidadãos, nenhuma outra alternativa parece sequer pensável.
O tema está ao rubro nas capitais europeias, após o homem ter sido apresentado aos eleitores como o candidato do seu grupo político (PPE) em caso de se verificar uma vitória, como veio a ocorrer embora por margem curta, e Cameron já ter vindo declarar que uma eventual escolha do perigoso federalista luxemburguês poderia conduzir a que o Reino Unido abandonasse a União. Por estes dias foi a vez de Michel Rocard vir à liça em defesa de Juncker, assinando no “Le Monde” um artigo a que deu o título “Amigos Ingleses, saiam da União Europeia mas não a façam morrer!” e de que acima respigo os elucidativos e voluntaristas parágrafos finais.
Tendo em conta a caterva de governantes politicamente inábeis que grassa por essa Europa fora, eu não arriscaria diferente de uma tripla se tivesse de apostar sobre como vai terminar mais esta lamentável novela...
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