domingo, 29 de junho de 2014

O “INDESEJÁVEL”


A passagem de António pela política ativa pura e dura trouxe-nos uma faceta algo imprevisível de um homem que parecia de princípios sólidos e intocável racionalidade, independência e isenção. Preferia ter mantido de António a imagem do gestor sério e competente que dele tinha formado nas suas passagens pela Compal/Nutrinveste e pela Unicer, daquele cidadão da Linha que se fizera novas luzes ao ter acesso a uma experiência de vida no “país real”, daquele economista que criticava com firmeza os excessos do IVA na restauração, daquele militante do CDS capaz de não misturar as suas opções ideológicas com as indecências da partidarite, daquele companheiro de infância e carteira de Paulo Portas que não confundia amizade e lealdade com uma rendição essencial às demagogias mais primárias. Parece que estava enganado – afinal, António é apenas mais um trauliteiro igual a tantos...

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