A reforma territorial que acabou de ser proposta pelo governo francês tem certamente motivações e determinantes forçadas por uma austeridade cada vez mais imperiosa. Não obstante, dela também parece resultar uma racionalização com notórios ganhos em termos de eficiência produtiva e competitiva: abstraindo do caso insularmente atípico da Córsega, as restantes 13 futuras regiões francesas – o total atual é de 22 – apresentam uma escala apreciável (entre um PIB mínimo de 71,3 mil milhões de euros, ainda assim pouco menos de metade do português, e o máximo da mega-região da Île-de-France com 612,3), com 8 delas acima dos 100 mil milhões de riqueza anualmente criada. Para arquivo no nosso dossiê da regionalização, um tema cuja continuada ausência da agenda política justifica e facilita renovadas ponderações...
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