domingo, 15 de junho de 2014

FIGURINHAS DA COPA (I)


Foi o facto futebolístico mais badalado durante anos e ainda continua a dar cartas no respetivo top-mais: o Brasil construiu o maior estádio de futebol do mundo para sediar a Copa de 1950, a primeira após a paragem verificada durante a Segunda Guerra Mundial, mas a hipótese de um primeiro título mundial escapou-se-lhe após uma das maiores surpresas da história do desporto-rei com a seleção celeste do Uruguai a calar um Maracanã cheio com 200 mil almas. A competição foi disputada entre somente 13 seleções – dadas as ausências dos países do Leste Europeu e várias desistências, com destaque para a Argentina e a França, esta em sinal de protesto contra um calendário de jogos que a obrigaria a deslocações de 3500 km entre uns e outros – e decidida num quadrangular, cuja partida da última jornada entre Brasil e Uruguai se tornou decisiva – o Brasil só precisava de um empate, e até abriu o marcador aos dois minutos do segundo tempo, mas dois golos de Juan Schiaffino e Alcides Ghiggia acabaram por virar o resultado. Abaixo as prometidas “figurinhas” que marcaram estes vinte anos que não me foi dado viver e em que os títulos foram irmãmente divididos por Uruguai (de José Nasazzi, Leandro de Andrade e Hector Scarone, primeiro, e de Obdulio Varela, Alcides Ghiggia e Roque Máspoli, depois) e Itália (de Giuseppe Meazza, Raimundo Orsi e Luis Monti, primeiro, e de Pietro Rava, Silvio Piola e Michele Andreolo, depois), com brasileiros tão grandes como Leônidas da Silva, Zizinho ou Ademir a ficarem a seco.




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