Dois gráficos de lógicas semelhantes e que ajudam o leitor a encontrar um domínio em que realmente Portugal não parece ser a Grécia: o comportamento das exportações nos anos posteriores à grande crise internacional que vamos vivendo, quer se trate do total das exportações de bens e serviços – em que seis anos depois, a Grécia está ainda quase 5% abaixo do valor de 2008, enquanto o indicador português já cresceu quase 20%, acima do espanhol (15,3%) embora claramente abaixo do irlandês (28,3%) – quer se considerem as exportações totais deduzidas dos mais específicos produtos petrolíferos e receitas turísticas – situação em que os gregos mostram ainda uma maior debilidade em termos comparativos. Mas a questão essencial continua de pé: como vão estas economias, grega à cabeça bem entendido, pagar as dívidas que quiseram e foram levadas a acumular (sendo que o ator principal não foi o governo do Syriza mas os do PASOK e da Nova Democracia) com a anuência interessada dos credores, o beneplácito cúmplice dos parceiros europeus e a estratégia destrutiva levada a cabo pelas entidades responsáveis da Zona Euro em associação com o FMI?
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