sábado, 26 de julho de 2014

BES VÓMITO



A leitura dos semanários provocou-me algumas BES náuseas, tamanha é a centralidade que o tema ocupa em tudo que é bicho careta de comentador, analista e outros, parecendo que o país se resume ao desmoronar do GES e aos cada vez mais nítidos impactos na atribulada saúde financeira do Banco (veremos como o mercado reage ao anúncio dos calamitosos resultados do 1º semestre). Vá lá que Vítor Bento já é reconhecidamente careca …
A minha intuição diz-me que não será assim tão fácil como o anunciam as mensagens tranquilizadoras do Banco de Portugal fazer emergir um renovado BES depois do impacto do desmoronamento do grupo.  A trama da Tranquilidade e da PT revelar-se-á mais pronunciada e acintosa do que as primeiras impressões.
E no meio disto tudo alguns jornalistas e comentadores resolveram atirar-se à justiça portuguesa, zurzindo no facto de ela só ter aparecido em cena quando Ricardo Salgado estava enfraquecido. É preciso de facto ter a noção invertida das coisas para neste momento eleger este facto como o mais merecedor de reflexão.
Estou curioso em saber como os diferentes grupos de trabalho da convenção António Costa em Aveiro discutiram temas de futuro sem ponderar a situação atual do sistema financeiro e remetendo para depois o constrangimento da dívida.

Sem comentários:

Enviar um comentário