José Pacheco Pereira (JPP), no último “Quadratura do Círculo”: “A gente tem que perguntar para onde é que foram os milhões e milhões e milhões que entraram em Portugal. Parte foram para obras públicas e para aquilo que se chama má despesa pública. Muitos foram para empresas como a Tecnoforma, que são empresas típicas de uma certa parte da nossa classe política, chamemos-lhe assim, que se desloca para onde há dinheiro. Antes havia dinheiro no Fundo Social Europeu, deslocaram-se para o Fundo Social Europeu, depois passou a haver dinheiro para projetos no domínio do ambiente e da ecologia, deslocaram-se para o ambiente e a ecologia, hoje há muito dinheiro para marketing, comunicação e outras coisas, deslocam-se para aí e para as novas tecnologias e para as empresas de inovação, deslocam-se sempre para aí. O que é que elas têm de asset, chamemos-lhe assim? É a qualificação daquilo que oferecem, é a capacidade de competirem num mercado livre? Não, é o contacto com o poder político e a relação direta com o poder político. Portanto, milhões e milhões e milhões foram para aí, quer em governos do PS quer em governos do PSD.”
Ao ouvir JPP, veio-me à cabeça corrigir um lapso que cometi por não ter dado a sequência que então pensara à leitura de uma muito sugestiva entrevista publicada na “Sábado” em inícios de maio (excerto da página acima reproduzido) e a que, estranhamente, pouca atenção pública foi prestada. Tratava-se de umas interessantíssimas declarações de Fernando Madeira, ex-sócio maioritário da Tecnoforma (veja-se o meu post, “Empreendedorismo Juvenil”, de 9 de outubro de 2012), a empresa com a qual e através de uma ONG criada para o efeito (a Centro Português para a Cooperação, por onde transitavam nomes como os de Marques Mendes, Ângelo Correia ou Vasco Rato) Passos deu os seus primeiros passos profissionais e lobistas (junto de Isaltino Morais e de Deus Pinheiro, p.e.) para complemento formativo (do economista pela Universidade Lusíada) e remuneratório (da sua mal paga atividade parlamentar). E assim se fez mais um homenzinho deste País...
Ao ouvir JPP, veio-me à cabeça corrigir um lapso que cometi por não ter dado a sequência que então pensara à leitura de uma muito sugestiva entrevista publicada na “Sábado” em inícios de maio (excerto da página acima reproduzido) e a que, estranhamente, pouca atenção pública foi prestada. Tratava-se de umas interessantíssimas declarações de Fernando Madeira, ex-sócio maioritário da Tecnoforma (veja-se o meu post, “Empreendedorismo Juvenil”, de 9 de outubro de 2012), a empresa com a qual e através de uma ONG criada para o efeito (a Centro Português para a Cooperação, por onde transitavam nomes como os de Marques Mendes, Ângelo Correia ou Vasco Rato) Passos deu os seus primeiros passos profissionais e lobistas (junto de Isaltino Morais e de Deus Pinheiro, p.e.) para complemento formativo (do economista pela Universidade Lusíada) e remuneratório (da sua mal paga atividade parlamentar). E assim se fez mais um homenzinho deste País...
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