quarta-feira, 23 de julho de 2014

UMA QUESTÃO DE FÓSFORO, PELO MENOS

Por estes dias, dei uma fugidinha a Bruxelas para tratar de assuntos de natureza pessoal. Daí que só já tardiamente tenha acedido ao “Público” de Terça-Feira e àquelas páginas finais verdadeiramente delirantes em que dois eurodeputados portugueses se entretêm a gastar a tinta de um jornal que tanto dela parece precisar. De um lado, é Paulo Rangel que ocupa toda a página 44 fustigando os leitores com um sem-número de banalidades de base para finalmente lá acabar por dizer ao que vem: explicar-nos que não passou de um “equívoco” ter-se admitido que o PSD alguma vez poderia entregar ao PS o lugar de comissário português na equipa de Juncker; do outro lado, é Maria João Rodrigues que preenche meia página 46 a adormecer os leitores com um conjunto de proclamações absolutamente redondas e redundantes para finalmente lá chegar ao pretendido: confessar-nos que afinal reconhece que até haverá outras pessoas em Portugal, que não ela própria, capazes de desempenhar a função de comissário europeu. Esta gente não se enxerga? Acha que somos todos parvos? Ou tem assim tão pouco que fazer?

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