segunda-feira, 7 de julho de 2014

O CRESCIMENTO BRASILEIRO

Do Brasil, que por mais uma semana continuará a concentrar a maioria dos olhares do mundo, chega-nos este interessantíssimo gráfico sobre a evolução do seu crescimento económico no tempo longo (mais exatamente desde a proclamação da República em 1889) e periodicamente organizado em função dos mandatos dos sucessivos líderes político-presidenciais. Dá para várias observações curiosas, como sejam: a de uma maior estabilidade elevada durante a Segunda República, dita populista (1946/64); a do recordista Médici dos “Anos de Chumbo” (1969/74) da Ditadura Militar, remetendo-nos ao de leve para a famosa questão de uma alegada relação inversa entre democracia e desenvolvimento; a da fraca prestação de Dilma (provavelmente o terceiro pior resultado de sempre). Mas, ça va sans dire, a criação de riqueza é um fenómeno bem mais complexo do que isso e é claramente um fenómeno em que o tipo de determinante política subjacente, podendo embora ter um lugar explicativo, está longe de dominar...

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