terça-feira, 1 de julho de 2014

O REVERSO DOS COPINHOS DE LEITE



Estou rendido ao espetáculo do Bélgica-Estados Unidos da América, à combinação entre a juventude (essencialmente a Bélgica), a técnica na força e a força na técnica, um monumento à preparação para jogar em ambiente climaticamente hostil. A subtileza de um Witsel, o génio de DeBruyne, a pauta organizativa excecional de Bradley, a energia inesgotável de Jones, o enorme Tim Howard, enfim um universo que transforma o futebol num evento arrebatador.
E sobretudo a perceção em campo do que é a competência da preparação desportiva.
Mas também pela negativa a perceção de novo da nossa incompetência de preparação. Pelo espetáculo de hoje, sobrevoava a imagem penosa dos copinhos de leite da nossa seleção. Só não vê quem não quer ver e a Federação está com uma nebulosidade de visão que até dói.

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