Estou rendido ao espetáculo do Bélgica-Estados
Unidos da América, à combinação entre a juventude (essencialmente a Bélgica), a
técnica na força e a força na técnica, um monumento à preparação para jogar em
ambiente climaticamente hostil. A subtileza de um Witsel, o génio de DeBruyne,
a pauta organizativa excecional de Bradley, a energia inesgotável de Jones, o
enorme Tim Howard, enfim um universo que transforma o futebol num evento
arrebatador.
E sobretudo a perceção em campo do que é a competência
da preparação desportiva.
Mas também pela negativa a perceção de novo da
nossa incompetência de preparação. Pelo espetáculo de hoje, sobrevoava a imagem
penosa dos copinhos de leite da nossa seleção. Só não vê quem não quer ver e a
Federação está com uma nebulosidade de visão que até dói.
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