Dos jornais de hoje emerge cada vez mais eminente
o levantamento da caixa de Pandora do BES, assunto que interessa a este blogue
sobretudo do ponto de vista das transformações e maleitas do “crony capitalism” à portuguesa.
Pois de acordo com as notícias de hoje, falava-se
da chegada providencial do Fundo Soberano venezuelano para atenuar maleitas do
grupo, através de um processo de reconversão de dívida em capital e novos
investimentos.
Já se sabia que com o caso do BESA, o “crony capitalism” à portuguesa se dava
bem com o socialismo de estado angolano, embora haja uma minudência de alguns milhões de dólares que andam por aí perdidos. Com
a entrada da Venezuela, a fileira prossegue e aprofunda-se. Se o regime de
Maduro parece querer cair de maduro, então belos horizontes se desenham nesta
entrada.
Ideologias e ideologias, mordomias e mordomias,
negócios à parte.
Já estou a ver em algumas salas da administração
do grupo, a imagem de Santo Chávez, ou pelo menos das aparições deste ao pressionado
Maduro.
(Imagem transmitida pela televisão estatal venezuelana de pretensa aparição de Chávez)
E assim mexe o “crony capitalism” à portuguesa.
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