(Xavier Gorce, “Les
Indégivrables”, http://www.lemonde.fr)
Última semana de julho a começar, viragem de ano escolar e político em curso, paragem de agosto à vista. E, desgraçadamente, nenhum indício palpável das melhoras que se anunciavam para essa “libertação” do pós-Troika que já vai em mais de dois meses. E, enquanto os políticos no poder fingem desajeitadamente exercê-lo, não se inibindo en passant de exibir a chocante nudez de princípios que os carateriza, e os políticos oposicionistas se perdem em pueris e inconsequentes disputas, destapam-se vertiginosamente os escândalos financeiros, arrasta-se como pode a economia real, desconstrói-se o Estado e os seus serviços, desestruturam-se impiedosamente os cimentos outrora agregadores do tecido social – um país sem chama, sem rumo, sem esperança e cada vez mais visivelmente sem saída. Mas hoje não é o dia adequado para cavar mais fundo nesta tão deprimente situação...
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