Já aqui abordei (post de 15 de maio de 2013) alguns tópicos provenientes da conferência que serviu de base ao livro que hoje recomendo, e que trouxe ainda quentinho da “Waterstones”. Comprovando de modo eloquente, como o António Figueiredo tem insistentemente sublinhado e demonstrado neste espaço, quão abissal é a diferença que existe entre o debate económico que se vai fazendo do lado de lá do Atlântico e a sua quase inexistência (ou dominância dogmática e crescente pauperização) deste nosso lado de cá. De facto, e em termos comparados, os norte-americanos não hesitam em ser parte de convívios teóricos amplamente plurais, não têm pruridos de arrogância em relação ao conhecimento e não revelam relutância em assumir a sua própria desconstrução e autocrítica – a fase atual do pós-crise financeira ainda não pode deixar de ser mais feita de conjeturas do que de certezas, mas só assim (num processo aberto de tentativa e erro) se conseguirá refazer ajustadamente uma nova agenda para a Economia...
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