segunda-feira, 16 de abril de 2012

AINDA OS DESAFIOS DA GOVERNAÇÃO LOCAL



No site da Conferência de Lisboa de 12 e 13 de Abril de 2012 sobre os novos desafios da governação local, estão disponíveis as apresentações realizadas, entre as quais a minha proposta de discussão do tema centrado na questão: A crise dual da economia portuguesa e o “efeito-tenaz” sobre a governação local”.
A generalidade das apresentações é um bom pretexto para se dar conta da forte diversidade do nível sub-nacional de governação por toda a Europa, colocando especiais dificuldades a uma análise comparativa consistente de modelos de descentralização ou de centralização conforme é o nosso caso.
Por hoje chamo a atenção para a apresentação do dinamarquês Hans Thor Andersen, centrada no tema das estratégias de atração de novos residentes, na qual se projeta não só o reformismo do país em matéria de administração local mas também as duas Dinamarcas, a mais pujante e central e a mais periférica.
Do reformismo, dois dados apenas:
  • Passagem de 275 municípios a 90;
  • Exigência de 30000 habitantes por município.
Os efeitos deste processo na periferia traduziram-se em maiores municípios, distâncias mais alargadas, perda de instituições e de empregos, produzindo o que Andersen designa e bem de “centralização descentralizada”.
Na perspetiva dos desequilíbrios, há na apresentação alguns mapas curiosos. A imagem que abre este post é sugestiva: “The rotten banana/ Uganda-Denmark.

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