quarta-feira, 11 de abril de 2012

FILHO OU ENTEADO?

Dias atrás, o ainda presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, informou a opinião pública da sua decisão de se disponibilizar para presidir ao PSD-Madeira, tornando-se assim o primeiro madeirense a disputar uma liderança que Alberto João Jardim (AJJ) detém desde a fundação do partido na Região, há 36 anos.

Em entrevista ao “Público” de Domingo, Albuquerque ousava defender que “o PSD-M perdeu a sua dinâmica reformista”,
acrescentando: “governamentalizou-se, burocratizou-se, perdeu parte do seu ‘ethos’ mobilizador”. E sublinhando: “se houver custos [de afrontar AJJ] estou disposto a suportá-los”.

Estaremos a assistir ao início do fim político de AJJ, sem glória e à mão de Passos e da direção do PSD nacional, ou iremos ainda assistir a um inesperado volte face que fará de Albuquerque o “herdeiro” político finalmente nomeado pelo "rei" Jardim? A resposta que o desenrolar dos acontecimentos venha a validar é tudo menos irrelevante, designadamente na medida em que ela possa configurar uma situação institucional e partidária inédita. Por ora, há apenas uma coisa que parece certa: é mesmo desta vez que AJJ vai ter de abandonar as lides e, consequentemente, de carregar o telemóvel (cartoon em
http://messines-alte.blogspot.pt)…

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