Aloe Blacc é um jovem intérprete americano de música
“soul” que descobri quase por acaso. Ganhou especial notoriedade a partir de
2010, quando editou o seu segundo álbum de originais – “Good Things”. Criticamente recenseado como
algures entre “uma celebração de sonoridades” e “um manifesto dos tempos
modernos”, o álbum logra, de facto, um bom compromisso entre um registo de tradição
e componentes de renovação, com destaque para
originais e atuais “lyrics” de cariz social e político. Como o ilustra um dos
seus temas mais conhecidos, “I need a dollar”:
“I had a job but the boss man let me go
He said
I'm sorry but I won't be needing your help
no more
I said
Please mister boss man I need this job
more than you know
But he gave me my last paycheck and he
sent me on out the door”.
O artista passou esta noite pelo Porto, Casa da Música, onde as
suas melodias foram trabalhadas sob influências clássicas e num contexto
completamente diferente: sem bateria, loops ou electricidade, só com voz e um
quinteto de cordas, liderado pelo violinista e compositor Miki. Sublime! Como
que a saudar o arranque de mais um 25 de Abril…
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