Ainda da entrevista de Ricardo Salgado, duas notas para aditar à recolha que aqui tenho vindo a alimentar acerca dessa infeliz realidade que virou estória. Ou, dito diferentemente, na lógica de ir juntando outros e dispersos bocados a uma narrativa mal contada.
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“Julgo que não vale a pena estar a criticar as pessoas que
tiveram de tomar as decisões no passado. Mas recordo que o primeiro-ministro
[José Sócrates] estava muito animado pelo PEC IV e essa animação foi dada pela
senhora Merkel. Estava convencido que podia levar as coisas em frente com o PEC
IV. Quando o PEC IV foi rejeitado as coisas desabaram.”
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“Os banqueiros não podiam fazer mais
nada. Nós só fomos transmitir ao Banco de Portugal e ao ministro Teixeira dos
Santos que a dívida estava a ser toda tomada pelos bancos portugueses e que não
tínhamos capacidade para continuar e ele disse que ia intervir.”
Verdade ou consequência?
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