Talvez
de modo inconsciente, mas em termos práticos iniciei em posts anteriores uma espécie de
sub-espaço que poderia designar de “Futebol e Metáforas” ou “Metáforas do
Futebol”.
Interrogo-me que
metáfora devo associar à derrota do Real ontem face à força bávara. Não dava
mesmo jeito que a força bávara tivesse ganho, mas cerveja dá força e o Bayern
talvez merecesse ter ganho mesmo sem as grandes penalidades. Ainda por cima foi
com o avermelhado Heinckes que levámos 7 em Vigo, num ano de triste memória.
Mas a metáfora não
é essa. Primeiro do que a metáfora, uma imagem: José Mourinho apanhado por uma
câmara arguta a descer sozinho as escadas para o balneário, mas não consegui
captar essa imagem, embora tivesse porfiado para tal. Essa é para mim a imagem
do jogo.
A metáfora talvez
seja esta: um jogo de estratégia não é um jogo a sós; não há estratégia, por
mais obcecada com o pormenor, que tenha o êxito garantido. E o Real nunca
conseguiu uma presença avassaladora no campo. O rolo compressor do Bayern não
era do tipo do rolo compressor dá aqui e vai buscar acolá do Barça.
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