terça-feira, 24 de abril de 2012

BARCELONA KO: UMA METÁFORA PARA A TEORIA DA INOVAÇÃO



A derrota do Barça perante o Real do último sábado com 70%-30% de posse de bola anunciava algo de trágico para o nacionalismo catalão tão bem espelhado no Camp Nou. Tive essa intuição. Hoje, perante um Chelsea bem mais atamancado do que o Real, mas duro de roer até ao osso, com 10 homens e apenas 27% de posse bola, a intuição cumpriu-se. Knock-out, até do pequeno génio Messi, que tal como bom sul-americano intuiu ele também que não era a hora e se desligou praticamente do jogo após a trave rejeitar o seu penalty. Mas o que continua a me interessar é retirar do futebol metáforas para coisas bem mais relevantes.
Hoje, a metáfora é a seguinte. A inovação não é contínua. Não há energia mental humana, a não ser em louco delírio, que aguente uma dinâmica permanente de inovação. A máquina intuitiva e inovadora do Barça também se cansa, sobretudo mentalmente, tal como Luís Freitas Lobo não se cansou hoje de afirmar no seu comentário em direto.

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