A derrota do Barça
perante o Real do último sábado com 70%-30% de posse de bola anunciava algo de
trágico para o nacionalismo catalão tão bem espelhado no Camp Nou. Tive essa
intuição. Hoje, perante um Chelsea bem mais atamancado do que o Real, mas duro de
roer até ao osso, com 10 homens e apenas 27% de posse bola, a intuição
cumpriu-se. Knock-out, até do pequeno génio Messi, que tal como bom
sul-americano intuiu ele também que não era a hora e se desligou praticamente
do jogo após a trave rejeitar o seu penalty. Mas o que continua a me interessar é
retirar do futebol metáforas para coisas bem mais relevantes.
Hoje, a metáfora é
a seguinte. A inovação não é contínua. Não há energia mental humana, a não ser em
louco delírio, que aguente uma dinâmica permanente de inovação. A máquina
intuitiva e inovadora do Barça também se cansa, sobretudo mentalmente, tal como
Luís Freitas Lobo não se cansou hoje de afirmar no seu comentário em direto.
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