terça-feira, 24 de abril de 2012

A MORTE É AUSÊNCIA



A morte de Miguel Portas traz uma ausência que sentiremos num momento em que o seu persistente e combativo questionar da construção europeia nos fará falta face à dimensão dos problemas que essa construção vai experimentar nos próximos tempos.
Sem qualquer experiência de contacto com a sua personalidade, a melhor forma de o relembrar neste espaço será recordar a sua formação cultural de grande abertura a outros mundos de que a fotografia de Camilo de Azevedo acima reproduzida do Périplo, obra que se seguiu à série documental de 2003-04 que marcou indelevelmente a passagem de Portas pela televisão, tão bem ilustra.
Uma outra imagem, essa ilustrativa da sua tenacidade bem jovem, fica da recente entrevista do pai Nuno Portas, creio que a António José Teixeira, na qual o pai Portas faz revelações sobre a intensidade de participação política de Miguel, então no PCP. A sua militância tê-lo-á conduzido a um prolongamento artificial da sua licenciatura. Essa tenacidade nunca o terá abandonado.

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