Interroguei-me então (post de 10 de Novembro de 2011) sobre a verdadeira “quadratura do círculo” que o Presidente da Câmara do Porto estaria a tentar ao vender a privados 45% da empresa municipal Águas do Porto. Com cláusulas parassociais válidas por 30 anos e um encaixe estimado de 30 milhões de euros.
Confirmou-se agora que a coisa não era, de facto, tão fácil quanto o anúncio indiciava, tendo esta semana o plenário camarário aprovado por unanimidade a “exclusão da única proposta apresentada”, a “aprovação da não adjudicação” e a “revogação da decisão de contratar” a única empresa concorrente ao concurso lançado pela autarquia (Aquapor). Esta terá alegadamente discordado de condições impostas no caderno de encargos e incumprido alguns parâmetros do procedimento.
Na sequência, “o executivo está a refletir sobre a evolução que o dossiê pode ter”. Parece-me bem mais sensato…
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