

E fecha com a resposta antecipada de Rui Rio no “Olhos nos Olhos” de há escassas semanas: “Para mim isso é claro [que não está a haver equidade nos sacrifícios]. Neste momento, que sejam pensionistas ou sejam funcionários públicos que ganham 1000-1100-1200-1300-2000 euros e levam cortes de 14%, depois de no ano passado já terem levado 10%, e há pessoas que podem ganhar 10-12-15 mil euros e não têm corte nenhum, é evidente que isto não é equitativo. É evidente que isto pode ser a forma contabilisticamente mais correta do ponto de vista da despesa pública, mas do ponto de vista da gestão política e social isto a mim fere-me. É o Governo do meu Partido, que eu apoio, espero que tenha todo o êxito porque é a bem do País…”


E fecha com a resposta antecipada da sua anfitriã de ontem, Christine Lagarde, em vídeo divulgado a 5 de Setembro de 2011 que rezava assim: “A chefe do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, diz que os Estados Unidos e a União Europeia deviam estimular as suas economias para evitar a recessão. O FMI continua a ver uma elevada dívida governamental como prejudicial, acrescentou, mas é necessária mais despesa para garantir o crescimento e restaurar a confiança dos investidores. Lagarde disse, numa entrevista publicada domingo, que outra crise financeira ameaça a economia mundial, mas que ela pode ser evitada se os governos coordenarem as suas ações. Ela recomenda que os países europeus ajustem os seus programas de austeridade a uma situação que mudou e considerem medidas que puxem pelo crescimento.”
Quid? Em que ficamos, afinal?
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