Fixem esta cara e o nome que lhe vem associado: trata-se de José Santos Soeiro e ele será, a partir do início do mês, o primeiro “Curador do Beneficiário do Portugal 2020” (que raio de pirosa designação!), assim como que uma espécie de provedor para as questões/reclamações relacionadas com a atribuição dos fundos europeus. Quem sabe se, contra todas as expectativas, até não virá a valer a pena que registemos as coordenadas deste provável novo Bilhim governamental!
O homem é agrónomo e exerceu funções públicas na área entre 1979 e 2001, tendo sido designadamente Presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Vice-Presidente do Instituto dos Mercados Agrícolas e da Indústria Agroalimentar, Vice-Presidente do Instituto de Qualidade Alimentar e Adjunto de Secretários de Estado. Mas, depois, passou a encarregado de missão na Iniciativa Comunitária Interreg III durante quase cinco anos, foi Diretor Geral do Desenvolvimento Regional durante um anito e tornou-se Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional desde 2007, função esta que passou a acumular em 2013 com as de Presidente da então criada (com vista à coordenação da política de desenvolvimento regional e a uma prometida poupança orçamental de 100 mil euros por mês) Agência para o Desenvolvimento e Coesão.
Algo me diz que a sua prestação já não correspondia satisfatoriamente ao desejado e que lhe quiseram apadrinhar/amadrinhar uma amigável antecipação da reforma. Veremos, se assim vier a calhar...
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