Na mesma linha do post anterior, o gráfico acima compara
para o período de 1979 a 2007 a evolução dos rendimentos do 2º quartil de famílias,
digamos não os 25% mais pobres mas os segundos 25% mais pobres, dividindo esses
rendimentos em duas categorias: remunerações e transferências dos governos para
essas mesmas famílias. A informação é obtida no âmbito de um estudo realizado no
âmbito do novo think-tank sobre questões de desigualdade na distribuição do
rendimento, o Luxemburg Income Study, assinado pela professora Lane Kenworthy
da Universidade de San Diego, Califórnia.
A comparação entre os países que constam do estudo é
sugestiva e dá para perceber a variedade dos capitalismos aqui reunidos.
O que talvez me tenha surpreendido é o caso da Alemanha
em que o peso da variação da remunerações no rendimento das famílias objeto de
inquirição é negativo, o que não deixa de dar uma imagem do modelo
económico alemão que não corresponde à perceção mais divulgada. Há de facto
muita coisa por compreender no modelo económico alemão.
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