O título deste post corresponde ao “heading” de capa do “The Economist” desta semana. Dentro pode ler-se: “Doze anos depois da sua primeira eleição, Vladimir Putin vai tornar-se presidente da Rússia outra vez. O país é um bocado mais difícil de controlar agora.” Tudo indica que sim!
Mas, principalmente, tudo indica que esta “mãe Rússia” – que Putin poderá liderar até 2024 – irá desempenhar papéis de nuclear importância nas configurações e nos desfechos que marcarão a economia mundial e a sociedade internacional dos anos vindouros. Com relevantes repercussões europeias e não sem que experimente a irrupção de conflitualidades e tensões internas explosivas.
Por ora, a “surpresa” preparada pela dupla “putmed” concretizou-se (como hoje ilustra Dave Brown em “The Independent”, http://www.independent.co.uk), o “Novaia Gazeta” anuncia que “o recreio acabou” e o “mergulho na democracia” (Patrick Chappatte, “Neue Zürcher Zeitung”, Zurique, http://www.nzz.ch) já está à vista nas ruas, o culto da personalidade ganha renovada expressão (vejam-se a primeira página de hoje do “Delovoy Peterburg” e a comoção do chefe dos “goodfellas” perante a confiança que lhe foi dada pelos seus concidadãos), a “Yedinaya Rossiya” (“Rússia unida”) é relançada e o “grande país” volta ao centro da agenda. No final de contas, todo um conjunto de evoluções bem mais previsível do que o que poderá estar aí para vir…
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