O episódio não merece, por si só, grande explanação. A diretora da Unidade Local de Saúde da Guarda nomeou o marido como auditor interno daquela unidade; dois dias depois, publicou uma nota em que se lê: "Para assegurar todos os critérios de transparência que se exigem a uma instituição e a dirigentes de cargos públicos, a designação do administrador hospitalar Francisco Pires Manso como auditor interno da ULS Guarda foi hoje revertida, embora a sua designação tenha cumprido escrupulosamente os requisitos legais.”
O que terá ocorrido naqueles dois dias de intervalo entre nomeação e demissão para que a “transparência" tenha sido erigida a valor a ter em conta e para que um tal “ato devido” (nas palavras do ministro da Saúde) fosse devidamente praticado?
Mas que se trata de gente que não tem noção já o sabíamos desde que, na campanha eleitoral das “Europeias 2004”, a dita senhora Manso afirmou, referindo-se a alguém da envergadura de António Sousa Franco: "À frente da lista do PS temos um homem sem categoria. E não é por lhe faltar alguma coisa em termos físicos." Classe pura!
Sem comentários:
Enviar um comentário