

Ficou assim consagrado o mais indesejado cenário de sucessão – para o próprio – do atual presidente da Câmara do Porto (mais uma vez, a funcionar como “idiota útil”…). Com o “lead” de campanha já devidamente pensado, com a pompa e circunstância de que o povo gosta: criar “a maior cidade de Portugal" e "uma das grandes metrópoles peninsulares", disse.
Seja como for, é mobilizador e faz todo o sentido. Apesar das reservas de alguns, como é o caso de Rui Moreira quando refere, hoje no JN, que “gostaria de juntar [à fusão de Porto e Gaia] Matosinhos e, eventualmente, Maia e Gondomar” ou, sempre pronto a dar a tática, que “a prioridade é avançar para a eleição direta da Junta Metropolitana”. Um tipo de atitude que Ricardo Araújo Pereira tão bem parodiou na sua célebre rábula aos “grilos falantes”: “sobretudo quando eu vejo que há aí palhaços, pá, que falam falam, falam falam, falam falam, pá, e eu não os vejo a fazer nada, pá, fico chateado, com certeza que fico chateado, pá!”
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