Foi o “Cunhal dos pequeninos”, dissidiu, passou a “cardeal” de Guterres, notabilizou-se publicamente como “Aspirina Moura” (no satírico “Contra-Informação” da RTP), deputou com Sócrates e abandonou o Parlamento para ser gestor a tempo inteiro (da Media Capital/TVI à Iberdrola).
Promessa cumprida em 2007 (“eu reformar-me-ei” da política, dissera em 2000), não resistiu depois, entre várias pérolas periódicas, a enaltecer o “mais focado” programa governativo de Ferreira Leite nem a desempenhar um papel de ator televisivo secundário no “Contas à Vida” (protagonizado pelo inefável Braga de Macedo).
Declarou hoje: “Pela primeira vez nos últimos dez anos, este Governo mostrou que tem um rumo para enfrentar as dificuldades e para virar a situação estrutural da economia portuguesa. Esse rumo é, digamos, o principal ativo que até agora a política de austeridade tem deixado.”
Subsídios para definir um percurso/pensamento…
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