sexta-feira, 2 de março de 2012

UM REGISTO

Foram 25 os países hoje signatários do oficial e pomposamente designado “Tratado sobre a Estabilidade, Coordenação e Governação na União Económica e Monetária”. Incluindo, designadamente: uma “regra de ouro” orçamental (compromisso de “orçamentos equilibrados” num ciclo económico, correspondendo a um nível máximo de 0,5% do PIB), desencadeamento de mecanismos automáticos de correção, inscrição preferencial na Constituição, sanções do Tribunal de Justiça Europeu e sanções quase automáticas para os défices excessivos.

“A primeira coisa que há que fazer é assinar o tratado fiscal. A segunda é ver como gerar crescimento.” Assim falou Angela ontem, assim começou a ser feito hoje. O dia que ficará para a história como aquele a partir do qual, pelo menos no plano estritamente formal, o projeto europeu não voltará a ser “what it used to be”, o momento em que a União Europeia viu consagradas as condições para uma significativa mudança de natureza. A História, ou Hollande (?), dirão de sua justiça…

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